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Uma nota da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está convocando a comunidade religiosa a “uma mobilização em favor da vida”. O documento foi elaborado por conta da discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o aborto no Brasil.

Intitulado “Aborto e Democracia”, o texto propõe ações às comunidades. Uma delas é a realização de “uma vigília de oração, organizada pela Pastoral Familiar local, tendo como intenção a defesa da vida dos nascituros”.

Outra sugestão: “que nas Missas do último domingo de julho, os padres poderiam comentar brevemente a situação, esclarecendo o povo fiel acerca do assunto e reservando uma das preces da Oração da Assembleia para rezar pelos nascituros.”

Por fim, a carta pede aos fiéis leigos a procurarem “seus deputados para esclarecê-los sobre este problema”, pois “cabe, de fato, ao Congresso Nacional colocar limites a toda e qualquer espécie de ativismo judiciário.”

Em favor da vida

O documento é assinado pelo presidente da Comissão Bispo Diocesano de Osasco (SP), dom João Bosco Sousa. Ele afirma que a maioria dos brasileiros é “contrário a qualquer forma de legalização do aborto”.

Diz ainda que as propostas que buscavam a legalização “sempre foram debatidas democraticamente no parlamento brasileiro e, após ampla discussão social, sempre foram firmemente rechaçadas pela população e por seus representantes.”

“O momento exige atenção de todas as pessoas que defendem a vida humana”, diz a nota, recordando que “todos os debates legislativos precisam ser realizados no parlamento, lugar da consolidação de direitos e espaço em que o próprio povo, através dos seus representantes, outorga leis a si mesmo.”

A nota também afirma que, “em sua evangélica opção pelos pobres, a Igreja vem em socorro dos mais desprotegidos de todos os desprotegidos: os nascituros que, indefesos, correm o risco do desamparo da lei e da consequente anistia para todos os promotores desta que São João Paulo II chamava de cultura da morte.”

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