Uma grande polêmica surge em torno de um acontecimento relacionado ao aborto clandestino. Uma moça, ao procurar uma clínica para interromper a vida de seu filho, desapareceu.
Como sempre, a grande mídia, o movimento feminista e diversos políticos marxistas alardeiam que esta seria a maior prova de que o aborto precisa ser legalizado no Brasil. Será que o fato ocorreu, simplesmente, porque a clínica não era “legalizada” e, por isso, não “segura”? Poderíamos esperar um tratamento mais “humano” em profissionais de clínicas de aborto “legais”?
Conferir os dados e as estatísticas dos países onde o aborto é legalizado há anos pode nos esclarecer pela experiência, mais do que pelos argumentos, se legalizar um crime pode tornar a vida de alguém mais segura…
Aborto legal: Clínicas clandestinas aumentam.
Em Portugal, após a legalização, o aborto clandestino não só não desapareceu como registou um aumento. O dado mais chocante é que atualmente, a 3ª maior causa de mortes neste país é o aborto!
Aborto legal: Clínicas legais?
As clínicas de aborto só tem um único objetivo: lucro. Elas não querem fazer uma mulher feliz. Basta assistir o documentário “Blood Money”, revela esta trágica verdade: existe uma indústria milionária nos EUA que lucra com a morte de inocentes.
Afinal, você conhece algum médico que se formou com o sonho de um dia abrir uma clínica para praticar abortos? Você conhece alguém?
Importante destacar que no caso do Brasil, o sistema precário de saúde não tem garantido nem partos seguros, imagine abortos!
Aborto legal: genocídio negro.
Nos EUA, os negros constituem um total de 13% da população. Entretanto, 33% dos abortos norte americanos são de bebês afrodescendentes. A Planned Parenthood (ONG promotora de abortos) abre clínicas, preferencialmente, em locais de população de baixa renda e junto às chamadas minorias “raciais”. O resultado é que, na cidade de Nova York, a cada 10 gravidezes de mulheres negras, 6 terminam em abortos provocados.
Aborto legal: genocídio Down.
O New York Times revelou que 90% dos bebês portadores de síndrome de Down são abortados em Portugal. Os exames de detecção intrauterinos da síndrome – que deveriam permitir cuidados médicos precoces – se transformou em uma sentença de morte para eles. Triste.
Aborto legal: mortes multiplicadas.
Em todos os países onde o aborto foi legalizado, o número de mulheres que interromperam a vida de seus filhos cresceu terrivelmente.
Nos últimos anos a Espanha abortou um número de bebês equivalente à população do Estado de Luxemburgo. Segundo o Ministério da Saúde, a Espanha passou de uma taxa de 60 mil em 2000, para 91 mil em 2005.
Em 1985, foram executados na Austrália 66.000 abortos. Esse número saltou para 71.000 em 1987, 83.000 em 1991, 92.000 em 1995, 88.000 por ano até 2002. Em 2005, o Ministério da Saúde australiano registrou cerca de 100.000 abortos executados legalmente. Agora, o governo agora está subsidiando instituições, inclusive católicas, de apoio à gravidez para diminuir a prática que gerou um grave problema demográfico no país.
Aborto Legal: Liberdade ou Opressão?
Uma pesquisa recente indica que 95% dos casos o ente masculino , o pai, desempenha um papel fundamental na decisão de abortar.
Outros estudos, como o informe de julho de 2005 da Post Abortion Review do Elliot Institute, revelam que mais de 80% das mulheres dariam à luz se tivessem apoio.
O professor David Fergusson, da Nova Zelândia, quis provar que o aborto não tinha conseqüências psicológicas. Entretanto, surpreendeu-se ao descobrir que as mulheres que haviam tido abortos tinham uma probabilidade 1,5 vez maior de sofrer alguma enfermidade mental, e duas ou três vezes maior de abusar do álcool e/ou das drogas.
Fergusson acompanhou 500 mulheres desde seu nascimento até a idade de 25 anos. “As que haviam tido um aborto tinham como conseqüência elevados índices de problemas de saúde mental, incluindo a depressão (46% de aumento), a ansiedade, os comportamentos suicidas e abuso de substâncias”, diz o informe publicado na Journal of Child Psychiatry and Psychology.
Importante lembrar que a Nova Zelândia não é um país cristão, ou seja, as feministas não podem alegar que a pesquisa teve o resultado gerado por uma cultura religiosa que incutiria “culpa” na mente destas mulheres.
O alto índice de suicídios como conseqüência do aborto refuta claramente o mito de que pôr termo a uma gravidez é mais seguro que dar à luz.
Aborto Legal não existe.
Poderíamos continuar a citar inúmeros dados que comprovam os inúmeros malefícios que o aborto causa às mulheres. Infelizmente a maioria da população desconhece a verdade.
Solução existe?
A cultura mundial vigente precisa ser transformada a partir de dentro. A conversão dos corações, o ensino da verdade e a oração de intercessão são capazes de transformar este mundo e anular o impacto de milhões de dólares desperdiçados para a promoção do aborto que já provamos ser contra o verdadeiro desenvolvimento de toda a humanidade.
Uma cultura de vida é possível. Nos EUA, por exemplo, a cultura provida tem crescido de maneira esplendorosa. Existem milhares de jovens comprometendo suas vidas, através da oração e da ação para a defesa destes cidadãos indefesos não nascidos.
Que durante estas eleições e para muito além delas, nossa população também promova a vida, afinal: “Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza.” Teresa de Calcutá
Fonte: Vida sem dúvidas