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Estados Unidos: a Planned Parenthood contra as mulheres

Com o período eleitoral de 2014 se aproximando nos Estados Unidos, duas coisas ficam claras: os democratas continuam travando uma guerra contra as mulheres, financiada pelo contribuinte, e alguns republicanos estão com medo demais para detê-los.

A corrida parlamentar no Estado do Colorado é um exemplo dessa dinâmica. Recentemente, a organização Planned Parenthood, aliada do senador democrata Mark Udall, publicou um anúncio contra o adversário de Udall, o republicano Cory Gardner, acusando-o de querer proibir a contracepção.

A resposta de Gardner foi uma retratação das suas anteriores posições pró-vida. Ele até escreveu um artigo de opinião defendendo o acesso facilitado à pílula.

Se Udall e Gardner realmente querem ajudar as mulheres, eles deveriam se unir contra a Planned Parenthood e contra o seu financiamento com dinheiro público.

A Planned Parenthood é uma empresa de aborto, tal como ficou demonstrado por Rachel Larimore em maio de 2013: “Sim, o aborto é central para a Planned Parenthood. Eles fizeram cerca de 334 mil abortos em 2011, mas só ofereceram 28.674 exames pré-natal a mulheres. E 2.300 mulheres foram simplesmente encaminhadas para agências de adoção”.

Todos os anos, dezenas de milhares de meninas não nascidas são assassinadas nas fábricas de aborto da Planned Parenthood. A Planned Parenthood fez 333.964 abortos em 2011 e pouco mais de 327 mil em 2012. Cada um desses abortos machucou gravemente uma mulher grávida e matou uma pessoa ainda não nascida. Pelos meus cálculos, a Planned Parenthood vai matar em 2014 mais de 153 mil meninas não nascidas, ou 6% das meninas que nasceriam este ano.

E a questão vai além do aborto. Os dólares dos contribuintes norte-americanos pagam também o acesso à pílula do dia seguinte, que a Organização Mundial da Saúde considera cancerígena e tão prejudicial quanto o cigarro. Outros riscos dela incluem o aumento das chances de glaucoma, de coágulos sanguíneos e até mesmo a morte para mulheres que usam anticoncepcionais. Aliás, alguns dos chamados “anticoncepcionais” são na verdade drogas abortivas, como os dispositivos intrauterinos.

O apelo pelo fim do financiamento público à Planned Parenthood está hoje amplamente relegado aos círculos pró-vida. Mas o que essa organização perpetra vai muito além do âmbito das convicções pró-vida. Como foi demonstrado pelo grupo Live Action, a Planned Parenthood contrata pessoas que ignoram sistematicamente as leis estaduais sobre o estupro. Em vários casos, vídeos secretos gravados pela Live Action flagraram funcionários da Planned Parenthood orientando meninas menores de idade a esconder que foram vítimas de estupro e a irem abortar em outros Estados, para fugir das leis do próprio Estado que exigem o consentimento dos pais.

A Live Action descobriu também que alguns funcionários da Planned Parenthood colaboram com traficantes sexuais. Vários dos vídeos mostram agentes disfarçados de cafetões e prostitutas, recebendo “dicas” desses funcionários da Planned Parenthood para ocultar provas em casos de escravidão sexual.

Em 2011, a presidente da Planned Parenthood, Cecile Richards, declarou que o fim do financiamento público para a organização “levaria milhões de mulheres deste país a perder o acesso aos cuidados de saúde; não aos serviços de aborto, mas ao planejamento familiar básico: mamografias, exames de câncer, câncer do colo do útero”. No entanto, o próprio site da organização declara que a Planned Parenthood só orienta as mulheres a fazer mamografias.

Quatro agentes da Live Action fingiram ser doadores e apresentaram a condição de que o dinheiro doado fosse destinado exclusivamente a abortar bebês negros. A Planned Parenthood aceitou. Abortos seletivos por sexo também foram incentivados por funcionários de várias clínicas, visando maior lucro.

As eleições norte-americanas de 2014 estão próximas. Os republicanos podem conseguir a maioria parlamentar. Será que eles vão ouvir a preferência do eleitor republicano pela vida e vão falar a verdade sobre como os dólares do contribuinte norte-americano são usados pela Planned Parenthood contra as mulheres, nascidas ou ainda por nascer?

Fonte: Aleteia